Curiosamente,
o câncer parece gostar de certas pessoas. Eu disse “parece gostar”, o que não é
afirmação do gosto que teria a essa enfermidade feroz por determinado tipo de
gente. Ouvi dizer que a doença se instala quando se conjugam predisposição e determinados
fatores patogênicos, do que, aliás, não sei coisa alguma. De todo modo, não
deixa de ser estranhável a recorrência
do mal em certo grupo.
Consta que
estados mórbidos como depressão e estresse, quando permanentes, favorecem a sua
instalação, mas me escuso de emitir opinião a respeito por não ter formação
médica. Agora, do que ouvi sobre essa doença, e não foi pouca coisa, nada me
deixou tão gravemente perplexo quanto a divulgação de que o câncer – atenção, senhores!
– o câncer pode ser... mandado !!!
Homessa! Então, pode-se enviá-lo contra um inimigo, um desafeto, um
malfeitor, sem o menor risco de represálias,
legais ou ilegais? Era tudo o que eu queria... – dirá muita
gente. Claro: num fuzil disparado da janela do prédio defronte, mesmo uma tocaia
mateira, por mais frio e competente que seja o executor, sempre há risco, com
as consequências materiais ou jurídicas de sempre. Mas a eliminação feita por
ondas cerebrais, até por feitiços e outras modalidades, digamos, abstratas, de destruição,
isso é um achado. Será possível?
Não sei.
Mas é fato: uma autoridade civil doutra terra afirmou categoricamente que sim.
E até apontou o remetente da enfezada moléstia
que abateu para sempre conterrâneo seu.
Pessoalmente, fico meio que acredito, que não acredito, até porque o afirmante
não me parece assim digno de sólidos créditos. Mas, quando assunto sobre a
questão, confesso, não deixo de pensar que o fenômeno bem poderia ser real. Ah,
bem que poderia! Muito tralha chegaria à cova mais depressa...
Meu consultor,
o inefável faquir Rahjwapapuh tem parecer que o ser humano é emissor de
fortíssimas e às vezes mortais energias, as quais, bem canalizadas por quem é
do ramo, podem viajar por qualquer latitude e quadrante, até atingir um
destinatário insuspeitado com vitupérios de toda sorte. Mas, ele adverte, não é
qualquer um que tem esse dom; aliás, podem-se contar nos dedos da mão esquerda
os magos capacitados para esse perigoso mister. Depois, é preciso ter absoluto
controle da mente e, mais que isso, vasta experiência nos ocultismos tenebrosos
do submundo mítico. Pronto. Foram-se as minhas esperanças...
É onde eu
te falo...
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