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segunda-feira, 29 de agosto de 2011

Va, pensiero...

Livre-pensador, sim, e com hífen, porque desprezo o Acordo Ortográfico vigente; assim me qualifico no portal deste blog.

Nem todas as pessoas sabem quanto é saudável o livre-pensar. A liberdade de pensamento funciona como o ácido fênico: tira o mofo (no caso, o mofo mental). Além disso, o livre-pensar é como a cera automotiva: cria uma camada protetora em torno do cérebro e impede a aderência de eventual e insistente mofo que nele pretenda ser instalar.

O efeito de tudo isso é ótimo: o cérebro fica liberto de dogmas e ideologias, tão perigosos quanto esses trens viciantes que muito neguinho por aí vive cheirando, picando, enfiando... os cambau. Mas há uma diferença, nem tão sutil: os “trens” imbecilizam antes de matar; os mofos não matam e entorpecem o juízo crítico. 

Agora, um detalhe: muitos acham que o livre-pensador é um cético, no que se enganam. Aliás, o pensamento não atrelado capacita o indivíduo a ser mais crente do que possam ser dogmatistas e ideólogos – os quais não podem, simplesmente não podem, ir além dos apertados (e rígidos) limites dos seus dogmas e das suas ideologias. Aliás, há muitos anos, Millor Fernandes escreveu em "O Cruzeiro": "Livre-pensar é só pensar livre".

Dogmas e as ideologias... Foram eles quem fizeram do Planeta essa m... enorme e fedorenta (se é que existe m... cheirosa).
        

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