Piorou o estado de La Milonguera, conhecida na comunidade médica como “a equivocada”. Agora, com a exacerbação
da sua enfermidade, ela se classifica, conforme o cid (Código Internacional de
Doenças), como “a despirocada Viuva
Kirchner ”. Não deixo de lamentar os argentinos, embora eles, a julgar pela
administração Néstor, pudessem de antemão contar com os desvarios da matrona
que escolheram para sucedê-lo. No espavento do seu enfermiço bailar – sim, bailar, pois ela pensa que governar é
como se entortar nos torvelinhos do bandoneón
–
a Viúva dá sequência às propostas
da Operação Abutre. Ah, não imaginam o que seja essa operação...
Explico. É a antítese da Operação Condor. Já se vê o que uma e outra
têm em comum: a) as aves são parentes – condor e abutre, pertencem à família dos
catartídeos (do grego kathartés, o
que limpa); b) ambas as operações desmerecem as aves de batismo, tão úteis, que
limpam o mundo comendo carniça; c) ambas são daninhas, porque, ao invés de limpá-lo,
enchem o mundo de carniça; d) ambas são perversas, porque seguem ideologias extremadas
e perversas, embora opostas; e) ambas foram
tramadas com os olhos no Cone Sul, numa espécie de sociedade maligna firmada
entre governos sul-americanos. Posto isso, vamos aos fatos.
Quando os governos alinhados/associados idealizam um mal feito
qualquer, cabe a ela fazer os experimentos para ver no que dá, ou seja, soltar
os “balões de ensaio” – um tipo de empirismo, só que safado. Coube a
ela a tentativa de amordaçar a imprensa argentina, sonho de todo
caudilhete sul-americano. O fracasso dessa empreitada acalmou um pouco os
ímpetos calhordas dos pregoeiros do tal “controle social da mídia”, eufemismo
igualmente calhorda para censura. Então, nos fundos da Casa Rosada, a
matrona solta outro balão: agora na tentativa de “amestrar” o Poder Judiciário
Argentino.
Tribunais, inda mais os chamados supremos, que coonestem as bandalhas
do governo são uma velha aspiração de governantes “tipo cone sul”. A ninguém
escapa o quanto é perigoso um judiciário encabrestado. Juízes subservientes,
que hipocritamente dizem julgar com a mão sobre a lei, mas o fazem com a mão no
rabo, são, mais que um sonho, o Tesouro de Golconda de todo ditador, inclusive
dos disfarçados. Então, a viúva propõe que os juízes, como os parlamentares
(que os deuses nos protejam deles) sejam
– desastre dos desastres –
eleitos pelo povo !!!!!!!
Essa
eleição, pode-se imaginar onde vai desaguar. Os candidatos serão eleitos de
acordo com as suas sições políticas, não pelo saber jurídico e pela dignidade,
mas pela eficácia dos respectivos marqueteiros. Terão plataformas políticas,
farão comícios, promessas e e se darão títulos como “juiz dos pobres”, ou “juiz
dos ricos”; dirão que sua meta é “combater o sistema”, ou “manter o sistema”; distribuirão bilhões de “santinhos” com suas
qualidades no verso: ex-ladrão de banco que hoje só rouba dinheiro público, ou
exterminador de esquerdistas... Enfim, toda a merdeira que se vê nas eleições
para cargos públicos.
Agora, o pior. Haverá um órgão que escolherá os candidato a juiz. É aí
que começa a corrupção – que fermentará em grau superlativo, até se
instalar a coisa apocalíptica da justiça venal, que nada entende de leis, é
ignorante em Direito e não tem compostura, mas obedece cegamente ao governo. Dependendo
do tipo de governo, e hoje existem governos do perfil mais sórdido, já
imaginaram a laia dos Judiciários que esses governos implantariam? Pois é. A
viúva, nas agruras de climatério extremamente ferzo, endoidou de vez. E já soltou o balão. Seus
comparsas, nos respectivos palácios, estão agitados em tenebrosos
pruridos anais. Anais, sim, pois ideias como as que eles têm, decididamente,
não saem da cabeça...
É
onde eu te falo...
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