O médico venezuelano
José Rafael Marquina não aposta alto na recuperação do seu presidente, nesta
altura. E deplora que Chavez, ao invés de se internar em centros experimentados
no tratamento do câncer, entregou-se aos médicos cubanos, que não têm tirocínio
na especialidade. Diz o Dr. Marquina, todos os tratamentos que Chavez
recebeu em Cuba foram totalmente inócuos e agora não se lhe pode atribuir
sobrevida além de três meses. Diz ele:
“Chavez foi operado e recebeu
quimioterapia em abril passado. Três meses depois houve a recorrência do câncer, muito mais agressivo. Em qualquer outro
hospital, como Sírio Libanês, em São Paulo, ele teria um tratamento muito
melhor. Cuba não tem experiência para manejar esse tipo de doença”.
É o tal negócio.
Da sua especialização em oftalmologia e de algumas conquistas dermatológicas,
Cuba foi elevada pelos cortesãos de Fidel (e pelos demais babacas) às culminâncias de maior centro médico
do Planeta. Exagero puro. Castro é um tirano poderoso, mas o seu poder de bambambã mofado acaba nos limites da Ilha
e da sua capacidade de pensar desatinos e gritar absurdos. Ele se acha
todo-poderoso e sua claque o tem como capaz de apagar o sol, mas esse “achismo stalinista”
é uma ilusão tão grotesca quanto a imaginada eternidade do muro de Berlim.
De aluno
aplicado, Chavez virou um fanático apaixonado do ditador Fidel e essa fascinação
patológica o levou a crer que o “paraíso cubano” era a reedição do Paraíso
Terrestre. Tanto crédito fê-lo supor que bastava uma ordem de “el comandante”
para escorraçar a enfermidade que somente especialistas de comprovada
experiência podem tratar a contento. Mas, não. Foi no canto da sereia
bolchevista e se danou – a julgar pelas palavras do seu conterrâneo, o Dr. Marquina.
Há garantia
de que Chavez se recuperaria tratado no Sírio-Libanês? De modo nenhum. Inda
mais quando se trata de câncer. Mas, é irretorquível, num centro especializado pelo menos havia boa expectativa de sucesso. Em Cuba só
havia uma, só uma, expectativa: a do insucesso
- visto que os médicos cubanos não são capacitados para o tratamento do câncer.
Assim informa o Dr. Marquina. Noutras palavras, aos cubanos faltam-lhes as
manhas de enfrentar a terrível doença.
É lícito
admitir, ante a afirmação do médico venezuelano, que Chávez morre daqui a
pouco. Ouvi dizer que, então, para os cortesãos cubanos, políticos
e padrecos não-cubanos, Chávez vai virar um mártir do bolor marxista-leninista: Viva Chávez! Ele preferiu a morte a
desprestigiar a medicina de El Comandante! O compañero Chávez se deu em sacrifício para
honra e glória de la revolucion !
Mas nesses
gritos de ordem os “congressistas” estariam reconhecendo abertamente a incompetência dos curandeirice
cubana, coisa de que têm mais medo do que o Diabo tem da cruz. Assim, o tal
congresso será a portas fechadas, em Havana. Também me disseram - não sei se
procede - que esses “congressistas” já torcem para que Chávez morra o quanto
antes: o tal congresso será mais brilhante se nele Castro estiver presente... e
este já está em mora com o alfange da Morte faz tempo.
É onde eu
te falo...
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