Depois vêm os céticos dizer que o
sobrenatural não existe. Deu no Der
Spiegel, semanário importante na Europa, mais ainda na Alemanha: Pieter
Brugel, de Flandres, e Salvador Dalí, o catalão, não eram somente dois pintores
geniais, mas videntes poderosos.
É o que revelam documentos
recentemente encontrados no Mercado de Pulgas de Londres pelo pesquisador Yshov
Namata, judeu nipônico de muito prestígio na CHAZE, Comunidade
Histórico/Acadêmica da Zona do Euro, com sede em Antuérpia, na Bélgica. Esses
documentos, por gritante coincidência, estavam juntos num envelope. Um escrito e assinado por Bruegel, outro por Salvador Dalí. Quem os
teria guardado? E por que juntos? Não se sabe. Mas o que esses documentos contam causam perplexidade. Aliás, causam vertigens.
Bruegel, em
1º./01/1563, ainda na metade do Século XVI, pintou O Cego ; conforme o escrito encontrado por Namata, a
tela retrata a antevisão que teve o pintor, há exatos 450 anos, daquilo que
seria o brasileiro de 1º./01/2013. À época de Bruegel, o Brasil era ainda
incipiente colônia de Dom João III, que acabara de suceder ao venturoso Dom
Manuel. Extraordinária premonição!
Mais assombrosas ainda são as
coincidências – inclusive quanto às datas - que unem os dois artistas, de
histórias, técnicas e épocas tão diferentes, os quais, no entanto, tiveram praticamente
o mesmo presságio. Pois Dalí, exatamente em 1º./01/1963, justos 400 anos depois
de Bruegel, pintou uma antevisão que teve. Somente após a descoberta de Namata
o mundo se inteirou do motivo da famosa tela do catalão, aquela que tem três
relógios meio derretidos, um numa galha seca, um em cima de paredão e outro
como sela do que parece um cavalo-sem-cabeça: o quadro, conforme manuscrito do próprio pntor, representa o que seria o Brasil
de 1º./01/2013!
Agora vê! Um pinta o brasileiro e
o outro pinta o Brasil, ambos num primeiro de Janeiro (de 1563 e de 1963), os
dois prevendo uma situação tenebrosa que ocorreria do outro lado do mundo em
1º./01/2013! Por que cargas d’água os dois pintores fixaram exatamente o dia
1º. de Janeiro de 2013 como marco? A
resposta mais plausível foi dada por Rajwahpapuh, o faquir de largos saberes:
ele acha que nessa data estavam entronizando criminosos condenados em altos postos da República.
Será? Não sei.
Mas sei que é fantástica,
descomunal, prodigiosa, a percepção extra-sensorial (desprezo absoluto pelo
Acordo Ortográfico), ou precognição, de que eram munidos os dois artistas! O
cego de Bruegel é um mamulengo que nem olhos tem, mas somente as respectivas
cavidades, vazias; e a tela de Dalí, com suas tortuosidades, fala de
devastação. Noutras palavras, os cegos permitiram...
É onde eu te falo...
Caro blogueiro. Alguém me repassou seu texto fantástico, mas nada realista. Pieter Bruegel - O Velho pintou a "Parábola dos Cegos", ou a "Queda dos Cegos" ou ainda "The blind leading the blind" em 1568, Salvador Dali terminou o seu "A persistência da memória" em 1931. A sua busca por chifre em cavalo é risível, ou a metáfora foi tão sutil que não alcancei o seu sentido. Como dizia Mario Quintana com o seu humor refinado de sempre, quando o leitor pede ao escritor explicação sobre o que leu um dos dois é burro. Acho louvável a campanha contra a corrupção e a dissolução das instituições que vemos acontecendo Gramsciana e cotidianamente em nosso país, louvo a sua boa intenção, mas o caminho do inferno está calçado com elas, conforme o velho aforismo, e utilizar-se de expediente tão pouco concreto e tão facilmente verificável em sua falsidade como o utilizado pelo senhor depõe contra a transparência desta luta por ética, que deve ser séria, clara e evidente em suas propostas.
ResponderExcluirMas se me escapa o sutileza da metáfora, o burro sou eu!
Caríssima,sinto-me honrado. E acrescento: dados sobre famosas obras de arte, "qualquer Internet" tem. Só que minha idéia não é outra senão brincar. Meu blog não se pretende um repositório de informaçoes e se escusa de bulir em severidades científicas: é somente uma diversão. Como não somos burros (nem você nem eu)acho que o estereótipo de Mário Quintana, aqui, é perfeitamente dispensável; nem há sutileza oculta a ser descoberta. É perceptível que o texto brinca com ficções deliberadamente "acomodadas": o pesquisador, o achado dos escritos de Bruegel e Dali,a entidade CHAZE, o faquir Rajwahpapuh e,a mais óbvia delas, as datas das telas em referência, são apenas fantasia - como pensei que fosse claro. Não faço parte de qualquer campanha contra a corrupção; aliás tenho horror a elas. Nem me integro no rol dos paladinos da ética. Apenas comento os absurdos com ironias e brincadeiras. Não sou eu quem busca chifre em cabeça de cavalo, né? Cordialmente, Rubens Adalberto.
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