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segunda-feira, 4 de julho de 2011

D. Dilma e os desconformes lingüísticos

Dona Dilma preside. No descostume de ver a República governada por mulher, o povo embasbacou num impasse nominativo: como se referir a ela, presidente ou presidenta? Santo Deus, que dilema!
Dividiram-se as preferências; nas ruas, na imprensa, em lares e bares: Presidente Dilma e Presidenta Dilma. Até gramáticos referendaram a forma “presidenta”, condenada por muitos deles; o douto Aurélio informa que presidenta pode ser aquela que preside como pode ser a... mulher do presidente. Cruz credo! Eu nem sabia que D. Marisa Lula da Silva era presidenta do Brasil!
Querem saber? Por mim D. Dilma pode ser o que quiser; ou melhor, podem-na chamar como quiserem. Só acho que citá-la em razão do cargo no gênero feminino pode criar impasses e desconformes lingüísticos.
Mas, D. Dilma é residenta em Brasília? É descendenta de europeus? Quando acuada pela base aliada fica impacienta, ou é uma ouvinta toleranta? Não sei. Só sei que dói no ouvido dizê-la votanta naquela Seção Eleitoral, é ouvinta atenciosa, fica eleganta num tailleur bem cortado e é contribuinta do Fisco Da União. Ah, segundo a Coinstituição Federsal, ela é a comandanta suprema das Forças Armadas.
Pobre D. Dilma...         

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