O “Estado de Minas” de hoje, 10
de Julho/13, traz coisas fantásticas; e ridículas;
e tenebrosas:
I –
Henrique Alves, aquele de Brasília, que usa aviões da FAB nas suas vilegiaturas (e de terceiros), decide aliviar
a sua consciência altamente democrática. Depois de dar uns trocados ao Tesouro
a título de aluguel da aeronave que usou mais recentemente, avisa que desistiu
de comprar o batmóvel com que
sonhava desde criança pequena. Aliás, batmóveis,
porque eram dois: um pra ele e outro pro Robin, pois, solitário, não há Batman
que sobreviva. Enfim, mandou recolher o edital - dando a entender que prefere as vias
aéreas. Não, não se trata dos canais por onde circulam o ar inalado e o
exalado, mas de transporte: supõe-se que
Sua Excelência já pensa no batcóptero.
II – Em
plena démarche eleitoral, o Planalto
convocou quatro mil prefeitos para tratar do costumeiro toma-lá-dá-cá que antecede o ano das eleições. Os prefeitos
foram a Brasília. Mas Dilma não compareceu ao encontro, alertada pelo seu
serviço secreto: aguardavam-na estrondosas vaias municipais do Oiapoque ao
Chuí. Ela se livrou do vexame “in loco”,
mas foi satisfatoriamente vaiada “in absentia” (*)
–
ou seja, vaiar a Presidente
(tenho pavor de presidenta) virou
moda. Alguma coisa está errada (só
errada?) e tem muita gente com o... o... o pescoço... na mão.
III – Notório
baba-ovo de Fidel Castro (a sombração caquética de gosmenta caquexia) já começa a admitir que o Governo da República
– do qual é delirante sectário – não tem
nada a ver com aquela “brastemp” que ele próprio vinha esgoelando aos quatro ventos. E reconhece,
agora, que Dilma (e o seu partido, por extensão) só se lembrou de uma reforma
política porque ficou amedrontada com a
grita das ruas. Não fossem as manifestações de junho, nem Dilma se empenharia
nessa reforma; nem o tal prosélito estaria
fazendo o “confiteor” do impenitente bundão.
IV – Aqui, uma bala de borracha ou um spray de
pimenta deixam certos grupos em estado de grave excitação anal e/ou uterina.
Para eles, no Brasil, a Polícia só pode
usar água de rosas (com as respectivas pétalas), talco de alfazema e algodão
doce. Já noutras terras, cuja ideologia dominante é a mesma desses grupelhos, os instrumentos de
coerção podem ser um pouquinho mais..., digamos, convincentes. Por isso não se ouviram
a críticas e os rosnados de sempre quando a Polícia Chinesa, anteontem, abriu fogo - fogo de
verdade, de fuzil e metralhadora - contra
mocorongos tibetanos desarmados. O que
fizeram esses passa-fome do Tibete? Tentaram ultrapassar o bloqueio da FIFA,
digo, da policia, e subir a colina onde acontecia a festa comemorativa do
aniversário do Dalai Lama.
É onde eu
te falo...
(*) Expressões latinas: “no local” e “em ausência, respectivamente.