Nem todas
as pessoas sabem quanto é saudável o livre-pensar. A liberdade de pensamento
funciona como o ácido fênico: tira o mofo (no caso, o mofo mental). Além disso, o livre-pensar
é como a cera automotiva: cria uma camada protetora em torno do cérebro e
impede a aderência de eventual e insistente mofo que nele pretenda ser
instalar.
O efeito de tudo isso é ótimo: o cérebro fica liberto
de dogmas e ideologias, tão perigosos quanto esses trens viciantes que muito
neguinho por aí vive cheirando, picando, enfiando... os cambau. Mas há uma
diferença, nem tão sutil: os “trens” imbecilizam antes de matar; os mofos não
matam e entorpecem o juízo crítico.
Agora, um
detalhe: muitos acham que o livre-pensador é um cético, no que se enganam. Aliás,
o pensamento não atrelado capacita o indivíduo a ser mais crente do que possam
ser dogmatistas e ideólogos – os quais não podem, simplesmente não podem, ir
além dos apertados (e rígidos) limites dos seus dogmas e das suas
ideologias. Aliás, há muitos anos, Millor Fernandes escreveu em "O Cruzeiro": "Livre-pensar é só pensar livre".
Dogmas e as
ideologias... Foram eles quem fizeram do Planeta essa m... enorme e fedorenta
(se é que existe m... cheirosa).